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Quantas espécies vivem na Terra?

Fevereiro 22, 2021
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Em 22 de maio, o Dia Internacional da Diversidade Biológica é comemorado em todo o mundo, ou seja, o dia da biodiversidade, para comemorar a aprovação da Convenção sobre Diversidade Biológica. Você sabia que conhecemos apenas 15% de toda a biodiversidade do planeta? Descubra mais!

Antes de responder a esta pergunta, é importante entender o conceito de biodiversidade ou diversidade biológica.

O QUE É BIODIVERSIDADE?

Biodiversidade são os seres vivos da Terra e os padrões naturais que compõem, ou seja, o conjunto de plantas, animais e microrganismos existentes. Essa biodiversidade deve ser entendida dentro de cada espécie, entre espécies e ecossistemas.

A CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA

A Convenção sobre Diversidade Biológica, que foi adotada em 1992 e tem a ratificação de 193 até o momento, tem três objetivos principais: a conservação da diversidade biológica, o uso sustentável de seus componentes e a participação justa e eqüitativa dos benefícios decorrentes do uso de recursos genéticos, a fim de promover medidas para um futuro sustentável.

Os governos dos países aderentes se reúnem a cada dois anos para examinar o progresso, definir prioridades e adotar planos de trabalho.

De acordo com a Convenção, espécies, recursos genéticos e ecossistemas devem ser usados para o benefício do ser humano, mas sem que isso implique na redução da biodiversidade. Aplica-se também o princípio da precaução, ou seja, quando não há evidências científicas suficientes para demonstrar a redução ou perda da biodiversidade, não deve ser utilizado como motivo para postergar a tomada de medidas para enfrentá-la. Assim, é um instrumento que promove o desenvolvimento sustentável.

ESPÉCIES DA TERRA

Até o momento, um total de 1,3 milhão de espécies foram identificadas e descritas, mas a verdade é que muitas mais vivem na Terra. O censo mais preciso, conduzido pela Universidade do Havaí, estima que um total de 8,7 milhões de espécies vivam no planeta.

Se considerarmos este número bom, significa que descrevemos apenas 15% de todas os organismos que vivem na Terra. Para ser mais preciso, ainda temos 86% das espécies terrestres a serem descritas e 91% das espécies marinhas.

Para dar um exemplo de como estamos longe de conhecer todas as espécies, no ano passado identificou uma nova espécie de primata: o orangotango de Tapanuli (Pongo tapanuliensis), que vive na ilha de Sumatra (Indonésia).

Sabemos apenas 15 % de todas as espécies da Terra (Foto: National Geographic)

Apesar desses números, a dança dos números é importante e as diferentes investigações realizadas dão valores diferentes, chegando a ponto de alguns apontarem que seriam 100 milhões de espécies.

O que fica claro é que temos um longo caminho a percorrer até termos um catálogo completo de espécies. Pior de tudo, muitas dessas espécies não identificadas estão se extinguindo antes de serem descobertas.

CLASIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS ESPÉCIES

Aqui, não queremos falar sobre a forma como as espécies são classificadas. , como já fizemos neste artigo sobre classificação e filogenia. Aqui queremos ver como as espécies se distribuem nos diferentes grupos de seres vivos.

Se tomarmos o sistema de classificação de Margulis e Schwartz de organização dos seres vivos em cinco reinos, segundo Llorente-Bousquets, J e S. Ocegueda (2008), esta é a distribuição das espécies conhecidas do planeta:

Distribuição das espécies conhecidas na Terra

O grupo predominante é o de animais, representando 76% de todas as espécies conhecidas. Entre os animais, os artrópodes são o grupo com mais espécies, com cerca de 1,2 milhão de espécies (1 milhão dos quais são espécies de insetos), representando 86% de todos os animais conhecidos. O nosso grupo, os cordados, está a anos-luz desse número, pois é composto por cerca de 61.000 espécies (4% das espécies), sendo superado pelo dos moluscos, com cerca de 85.000 espécies.

Os artrópodes são o maior grupo de animais, com mais de um milhão de espécies (Foto: Creative Commons).

QUAL A CAUSA DA EXTINÇÃO DE ESPÉCIES?

As atividades humanas causam um declínio nas espécies porque os princípios do desenvolvimento sustentável nem sempre são aplicados.Dentre essas atividades, destacam-se as seguintes:

  • Alteração e destruição de ecossistemas. A destruição da floresta tropical é um exemplo. Em muitas áreas tropicais, como o Sudeste Asiático, é devastada com grandes áreas de floresta para plantar a palma, da qual o famoso óleo de palma é extraído. Isso põe em perigo um grande número de espécies, entre as quais existem orangotangos. Evite produtos com óleo de palma para evitar essa situação! Outro exemplo é a fragmentação de rios devido à construção de grandes barragens, que impede que peixes como salmão, enguia ou lampreia se movam livremente entre os rios e o mar.
Orangotango (Pongo sp.) vítima de desmatamento para a indústria de dendê (Foto: autor desconhecido).
  • Práticas agrícolas O uso abusivo de agrotóxicos está causando a morte em massa de abelhas, insetos essenciais para a polinização e, portanto, para o fornecimento de alimentos. Como vimos antes, a agricultura precisa de terra e, quando ela não está disponível, grandes áreas são destruídas.
  • Caça e exploração de animais. Até há poucos anos, existia a caça a animais considerados nocivos para o gado, para a caça ou para o homem, como no caso do lobo ibérico. O comércio de espécies exóticas, a coleta ou captura de animais com propriedades supostamente curativas também ameaçam a biodiversidade.
Cadáveres de lobos apareceram nas Astúrias, Espanha (vários fontes).
  • Introdução de espécies exóticas. Quando uma espécie é introduzida, voluntária ou involuntariamente, em uma área onde não é nativa, é chamada de espécie exótica. Estes competem por espaço e recursos com os nativos, de forma que as espécies locais são prejudicadas. Se, além disso, essas novas espécies deslocam os locais, então elas têm um comportamento invasivo. No Havaí, a atividade humana e a introdução de novas espécies como o rato causaram o desaparecimento de 90% das espécies de aves nativas.
  • Mudanças climáticas. As mudanças climáticas são responsáveis pela alteração dos habitats e das condições em que vivem as espécies. Causa o branqueamento de corais, a expansão de epidemias, causa mudanças na migração de espécies como baleias, aumenta o nível do mar … e um longo etc.
Branqueamento na Samoa Americana. A primeira foto (antes) foi tirada em dezembro de 2014 e a segunda (depois) em fevereiro de 2015 (Foto: XL Catlin Seaview Survey).
  • Turismo. Quando o turismo é realizado de forma desrespeitosa com a biodiversidade ou excedendo a capacidade de suporte do ecossistema, a natureza pode ser afetada. A solução é o turismo sustentável.
  • Ignorância. A ignorância é o pior inimigo da conservação. Por isso nasceu este blog, para sensibilizar os leitores para a importância da preservação da natureza.

Você é um amante da natureza e da biodiversidade? Compartilhe conosco o que você faz para prevenir a natureza ameaçadora!

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