Uma História do French Quarter em Nova Orleans
O French Quarter é a área mais antiga da cidade, mas é mais apropriadamente conhecido como Vieux Carré, porque embora tenha sido fundado pelos franceses em 1718, também reflete a arte e a arquitetura da era espanhola. Na década de 1850, o French Quarter estava em ruínas. Foi salvo por uma mulher com grande determinação e grande coragem. A baronesa Michaela Pontalba, filha do oficial espanhol Almonaster, supervisionou a construção de dois prédios de apartamentos ladeando a praça principal. Estes apartamentos ainda existem e são os edifícios de apartamentos mais antigos dos Estados Unidos. Os esforços da Baronesa Pontalba funcionaram e o Bairro Francês foi revivido.
O Bairro Francês voltou a passar por tempos difíceis no final do século XIX. Muitos dos seus agora elegantes edifícios tornaram-se pequenos melhor do que favelas, lar dos imigrantes mais pobres. Em meados do século XX, os preservacionistas históricos iniciaram com sucesso a restauração autêntica desta “cápsula do tempo” do século XVIII, um projeto que continua até hoje.
Limites
O French Quarter é delimitado pela Rampart Street, Esplanade Avenue, Canal Street e o Rio Mississippi. Embora certas áreas sejam bem conhecidas pelos turistas, na verdade existem vários bairros distintos. A área mais conhecida é a seção de entretenimento, com seus famosos restaurantes, bares e hotéis. Os locais para refeições vão desde o vendedor do Lucky Dog na Bourbon Street até os requintados restaurantes crioulos de Arnaud’s ou Galatoires. A música vem dos clubes da Bourbon Street, instituições de jazz como Preservati no Hall, ou no recém-chegado House of Blues, ou apenas em qualquer esquina em um determinado dia. Os muitos antiquários da Royal Street contêm tesouros. Um passeio pela Decatur Street culmina no movimentado Old French Market, onde os índios negociavam muito antes da chegada de Bienville. Fora do caminho, as ruas residenciais e os antigos chalés crioulos no bairro inferior contrastam com a festa em andamento que é a Bourbon Street.
Locais para ver além da Bourbon Street
As “Damas de Vermelho” são os bondes que percorrem as ruas ao longo das margens do Mississippi, na orla do Bairro. Além das muralhas, que recentemente salvaram esta parte histórica da cidade de uma inundação catastrófica, está Woldenberg Parque. Construído no topo de cais antigos, o Parque Woldenberg oferece um espaço verde relaxante para observar o rio agitado. Os petroleiros navegam ao lado de navios de cruzeiro e barcos a vapor com rodas de pás. Nesta curva do rio, o motivo de sermos chamados de Crescent City fica óbvio. O som os efeitos do Quarter são fascinantes – o calliope no Steamboat Natchez toca uma melodia alegre, enquanto um músico no Moonwalk aclama o nascer do sol nebuloso; e o canto vibrante dos artistas de rua se misturam, em um show surpreendente.
Faça um tour pictórico
O coração do bairro é a Jackson Square, ladeada nas laterais pelos edifícios Pontalba e no topo pela Catedral de São Luís, Cabildo (a sede do governo para os franceses e espanhóis), e Presbítero. No limite do quarto superior, Canal Street demonstra o contraste entre o setor crioulo (Vieux Carré) e o setor americano do outro lado. Sinais duplos indicam que as antigas “Ruas” francesas terminam na Canal Street e as ruas americanas começam do outro lado. Rampart Street é o limite interno da Vieux Carré. Esse era o limite da cidade original e o local onde Nova Orleans estava enterrada as multidões de pessoas perdidas devido às epidemias de febre amarela nos primeiros anos da cidade. Embora a cidade tenha se expandido para todos os lados, seu coração continua sendo o bairro francês.